Vermelho é um livro ilustrado à mão, com lápis de cor e grafite. Sua narrativa, exclusivamente visual, é construída por Daniela Galanti a partir do encontro entre a arguta observação do cotidiano e a abertura para a imaginação – na tradição dos bons livros de imagem ou silent-books –, e encanta pela riqueza de detalhes e pela forma (e aí é um ponto importante) como conteúdo e... forma se relacionam na materialização do livro-objeto cheio de surpresa e delicadeza, e como as cores vão entrando na história e contribuindo para o seu desenvolvimento.
Parte integrante de uma trilogia de livros sanfonados sobre cores primárias, que evidentemente se complementa com Amarelo e Azul – todos lançados ao mesmo tempo agora pela Edições Barbatana –, Vermelho tem o seu início narrado em tons de grafite e, em meio ao cinza (que seria verde?) monocromático do campo, e com a surpresa que um caminhão pode trazer, vai se impondo com a sua “força”, na palavra definidora de Ziraldo, em Flicts (1969), até finalmente explodir em uma profusão de cores circenses que certamente incluiriam a cor do mestre mineiro.
Em 12 páginas dobradas, vemos como o (nosso) mundo pode ser bem mais colorido, e como é importante estarmos atentos a essas cores que se formam a partir do azul, do amarelo e do... vermelho!
Concepção gráfica e ilustrações de Daniela Galanti
Livro sanfonado, formato 17,4 x 12 cm, 12 páginas dobradas
Lápis de cor e grafite
Papel offset 240 g/m2
Bola encartada em papel FCard vermelho 150 g/m2
Edições Barbatana, 2024
ISBN 978-65-88766-25-5
Barbatana#41
1a edição: mar. 2024
Tiragem: 1.000 exemplares
FAIXA ETÁRIA
Para leitores de todas as idades.
SOBRE A AUTORA
DANIELA GALANTI é fazedora de livros. Formada em Arquitetura e Urbanismo, já ilustrou obras do poeta João Proveti. Lançou versões independentes de Vermelho (2018) e Amarelo (2019) e, entre outros livros, publicou o premiado Ninanão (Maralto, 2021).
DANIELA GALANTI POR ELA MESMA
“Daniela cresceu com o lápis na mão!
Em suas cartinhas ao Papai Noel, sempre o mesmo pedido: uma caixa nova de lápis de cor! Dizia com toda certeza que seria estilista de vestidos de noiva, desenhista de gibis da Turma da Mônica e professora de Artes.
A vida adulta chegou e ela escolheu uma faculdade em que pudesse continuar desenhando.
Fez Arquitetura e acabou se apaixonando por projetos paisagísticos. Essa foi a sua profissão por muitos anos. Era uma paisagista não muito convencional, odiava computadores e todo