Segunda monografia biográfica do artista goiano desde 1995, quando foi lançado Siron Franco – figuras e semelhanças.[1]
O livro ora apresentado é fruto de uma iniciativa privada, do colecionador Justo Werlang, que há mais de três décadas conseguiu reunir 107 obras, sendo a primeira de 1973 e a última de 2023, ou seja, integralmente toda a trajetória do artista. Da primeira à última página vê-se todo o desenvolvimento pictórico de Siron: suas inúmeras e conhecidas “séries”, seus vários suportes, a saber, desde a predominante e celebrada pintura à experiências em resina, cimento, terra e até enxadas
O livro conta com textos de Gabriel Perez-Barreiro,[2] que não somente disserta ricamente sobre a obra do artista, mas também entrevista o colecionador Justo Werlang; um rico diálogo entre Siron e o também espanhol, Angel Calvo Ulloa; e um texto do crítico paulista, Cauê Alves.[3]
Siron Franco é um dos pintores de maior destaque no Brasil desde os meados dos anos 1970 até a atualidade. Recentemente o Museu de Arte Contemporânea de Goiânia realizou uma exposição retrospectiva concomitante à uma exposição na recém-fundada Cerrado Galeria, em Goiânia. Ainda nesse ano, o artista inaugurou uma exposição retrospectiva no Farol Santander de Porto Alegre e uma instalação na Biblioteca Brasiliana Mindlin [BBM-USP], ainda em cartaz.
[1] Ades, Dawn. Siron Franco – figuras e semelhanças. Rio de Janeiro, Editora Index, 1995.
[2] Curador para a 33ª Bienal Internacional de São Paulo, 2017-8.
[3] Atual diretor/curador do Museu de Arte Moderna de São Paulo.