O trabalho do crítico e professor Clóvis Garcia é retratado nesse livro pela jornalista, professora e crítica teatral Carmelinda Guimarães. Segundo ela, ele é um modelo de crítico humanista, fundamental num momento em que a crítica envereda pelo perverso caminho do sarcasmo diante da obra de arte e pelo desrespeito ao artista e ao trabalho intelectual. Clovis estudou Direito com Paulo Autran e Filosofia com Tatiana Belinky e ainda trabalhava à noite, como revisor no Correio Paulistano. Também foi pintor e cenografista, até começar como crítico teatral, em 1952. Sua produção inclui 360 críticas de teatro adulto e infantil publicadas na Revista O Cruzeiro, 40 críticas de teatro adulto dos tempos do jornal A Nação, 574 comentários sobre teatro adulto no Jornal O Estado de S. Paulo e mais 156 no Jornal da Tarde, além de outros veículos especializados.