"Em Doce mal permanente, a violência inicial de algumas imagens nos alerta para uma condição incontornável: nós, estes que aqui estamos sob o céu, somos feitos
de carne, temos um corpo e, com sorte, um coração. Daí, somos lançados à dúvida: nessa condição precária, o que fazer? A poesia de Leonardo Marona ensaia respostas, jamais exatas, para lidar com o peso dessa matéria informe a que chamamos vida: a amizade, a infância, a compaixão, a vontade de ainda acreditar, o amor, a experimentação, a poesia."