Cinema Orly
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Cinema Orly
Grupo Livros
Autor | Eliane Robert Moraes, Luís Capucho, Bruno Cosentino |
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ISBN | 9786554610421 |
Título | Cinema Orly |
Editora | Carambaia |
Ano de Edição | 2023 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 180 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Encadernado |
Altura | 18 |
Largura | 13 |
Profundidade | 1,5 |
Peso | 280 |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Sinopse | Nesta autoficção transgressora e despudorada, clássico da literatura marginal, o escritor e compositor Luís Capucho mergulha o leitor na penumbra. É um relato confessional que se passa quase inteiramente na sala de exibição de filmes pornográficos do título Corre a década de 1990, quando o local, no centro do Rio de Janeiro, havia se transformado em endereço de encontros homossexuais, enquanto na tela eram exibidos filmes de pornografia hetero. Entre homens e travestis, e uma única mulher que vendia balas e cigarros, o prazer é obtido furtivamente, sob a parca luz da projeção. O livro se baseia na experiência do autor e em sua observação detalhada do dia a dia do local e seus frequentadores. O cinema Orly é, para o autor, um paraíso e um inferno. Reinam os fluidos e a genitália exposta. E as incursões entre as fileiras de poltronas se tornam uma rotina na vida do narrador, que antes de cada visita passa por um botequim para beber uma cerveja e uma dose de conhaque. Capucho entremeia a narrativa com letras de músicas que ele compõe de acordo com suas vivências. Para o narrador, a experiência de frequentar o cinema de “pegação” significa provar do mais radical anonimato, ser apenas uma imagem sem alma. No entanto, o cinema Orly tem uma surpreendente face civilizatória: policiais entram de quando em quando na sala de exibição e não interagem com ninguém. Tornam, assim, a plateia do cinema um espaço de sociabilização, um terreno preservado da violência urbana e dos sobressaltos do cotidiano. Tudo é ao mesmo tempo previsível e inesperado. “O cinema havia desenvolvido suas próprias regras”, escreve o autor. “No seu subterrâneo, dentro de sua bolha, fazíamos parte de outro mundo, cuja higiene, noção ética, amplitude, atmosfera, gravidade, cor, movimento e abordagem social eram parte de um mundo diferente do mundo lá fora.” |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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