"Vive-se tão depressa, o tempo escorre pelas mãos como areia em uma
Ampulheta, as pernas andam para frente enquanto os pensamentos correm para trás.
As recordações são os grãos de areia que restam no fundo, enterradas sob as
ocupações passageiras que a contemporaneidade coloca como importante.
“Ampulheta” é uma reunião de poemas e rascunhos, grãos de areia, memórias.
Atualmente, o desespero de manter registros e guardar histórias é cotidiano, alguns
são compartilhados e outros guardados no coração. Mas sempre haverá a distância
que se chama Tempo e nossa própria memória torna-se uma estranha que a tempo
não se vê."