Napo é um menino curioso e engraçado, que expõe ao mundo suas dúvidas mais íntimas e seu estado de constante indagação da vida e da natureza. Ele está sempre buscando saber por que a coisas são assim, e não de outra maneira, o que existe e o que não existe, como o tempo passa, o que são a coragem e a solidão, ao mesmo tempo que narra sua incomum percepção das coisas. Entre o desejo de ter um rinoceronte, a estranheza diante do medo e sua paixão por Sininho, o menino repara minuciosamente em tudo ao seu redor, fazendo de sua imaginação um exercício poético de reinvenção do cotidiano.