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Kalash Meu Amor: a Arma Infame e Outras Delicadezas

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Kalash Meu Amor: a Arma Infame e Outras Delicadezas

Grupo Livros

AutorMarilia Pacheco Fiorillo
ISBN9786586061574
TítuloKalash Meu Amor: a Arma Infame e Outras Delicadezas
EditoraGryphus
Ano de Edição2023
IdiomaPortuguês
Número de Páginas128
País de OrigemBrasil
AcabamentoBrochura
Altura21
Largura14
Profundidade0,8
Peso230
OrigemBrasil
Serie/Coleçãovazio
SinopseTornou-se corriqueiro falar em crise das democracias, aumento sideral da violência, injustiça a granel. O que este livro propõe de diferente é a conjugação de tais crises com um fenômeno pouco explorado: a apatia de boa parte da população diante do aumento da crueldade, como se isso fosse apenas o novo normal, um novo paradigma que veio para ficar, como a Inteligência Artificial. Para Fiorillo, não adianta apontar o dedo acusatório apenas para políticos e governos e esquecer que o “povo”, ou a massa de pessoas, tem um papel determinante nisso. O tema central deste livro é o embotamento da grande maioria da população diante de disparates de toda sorte e de crimes hediondos. Mais uma bala perdida que mata uma criança numa comunidade carioca? Normal, é todo dia. Mais um tiroteio de um maluco em uma escola? Nada de novo. Mais bombardeios letais, refugiados em campos insalubres, tráfico humano, milhares de civis assassinados mundo afora? Notícia velha. O livro de Marilia Fiorillo se insurge contra esta naturalização da crueldade, insidiosa e sedutora. E – está aí o diferencial - ressalta o papel dos espectadores nesta trivialização passiva da violência. A menina que chora pela morte de sua elefanta de adoção numa ONG, vejam só, usa pulseiras de marfim. O menino ganha uma caríssima Kalash de brinquedo para virar machinho, enquanto as Kalashs de verdade são o prêmio de uma gincana de crianças na Somália. O fuzil Kalashnikov, a famosa AK47, é o fio condutor deste livro. Numa era de ameaças nucleares, mísseis, drones e cyber ataques, é a mixuruca Kalash que continua a ser a arma que mais mata no mundo. É sinônimo de ‘democratização da morte’: a matança ao alcance de qualquer um. Tanto faz quem mata e quem morre. O genial e famosíssimo artista e ativista chinês Ai Weiwei declarou recentemente que o Ocidente vive uma condição de indiferença, de embotamento, diante da crescente violência. Fiorillo mostra como esta indiferença, este embotamento, são também disfarçados em atitudes politicamente corretas. Uma prova instigante desta apatia geral e do embelezamento da morte está na luminária em formato de arma criada pelo designer Phillip Stark. Vende muito bem para clientes endinheirados, fashionistas e exibicionistas.
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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