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O Céu no Meio da Cara

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O Céu no Meio da Cara

Grupo Livros

AutorJúlia Portes
ISBN9786587079875
TítuloO Céu no Meio da Cara
EditoraNau
Ano de Edição2022
Número de Páginas92
AcabamentoBrochura
Altura18,5
Largura12,5
Profundidade1
Peso108
Serie/Coleçãovazio
Volumevazio
SinopseEm seu livro de estreia, Júlia Portes nos surpreende com uma prosa frugal e envolvente, capaz de fazer rir e chorar sem virar a página. A narrativa dramática e dinâmica vai descortinando detalhes e segredos das histórias de vida de mulheres unidas pelo laço mais primário da espécie humana: a maternidade. Com humor ácido e irreverência corajosa na abordagem de temas tabu, é um entretenimento garantido enquanto cala sério em sua busca pelo significado das experiências. Podemos dizer que O Céu no meio da cara é um tipo de Memento mori à brasileira. A partir de uma ética vitalista, trata da ferida aberta da condição humana (ou mais exatamente, da condição das mulheres), numa sociedade em que o arcaico patriarcal e o feminista libertário compartilham a mesma carga genética através das gerações. “A ideia de ter o céu no meio da cara só pode ser suportada por aquelas que se percebem dispostas não só para as mudanças naturais das estações, mas também para os rompantes inexplicáveis do tempo. A vida, essa coisa triste-linda, além de se orientar pelas transformações esperadas, como o ganho de idade, por exemplo, está cheia de canais em que a programação foi suspensa. São esses episódios que foram cancelados por motivos diversos, que não ganharam o grande público e permaneceram no interior das relações miúdas, que Júlia Portes observa e, assim como Carmelita, narra com mãos fortes que parecem mais velhas do que ela. Na trama – e aqui a palavra não sugere somente a sucessão de acontecimentos que constituem a ação da obra – acompanhamos duas personagens que insistem em fazer do passado uma espécie de bússola para reprogramar o presente. Na trama, ou seja, na doença enrolada dos fios, na atividade obsessiva de encontrar os nós (por prazer de se ver presa neles) para, em seguida, confiar nos problemas, é que somos apresentadas a um conjunto de memórias que só é possível porque supera o nostálgico lugar da lembrança. Nesse sentido, Laura e Carmelita, neta e avó, amarram mais do que desatam, contam do que já foi para sinalizar, sobretudo, que não há futuro sem recuo. A memória, então, ganha contornos de um contratrabalho: exercício de elaborar listas do que se perdeu, mas não para lamentar. Ao contrário, para localizar o que ainda pode ser perdido no “aqui e agora” que se multiplica. A morte, essa coisa apavorada-calma, desencadeia nas personagens um falatório que termina por revelar aquilo que fingimos não ver: sua inesgotável potência de vida. A filha Marília, a cidade
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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