Entre Orfe(X)U e Exunouveau: Análise de Uma Estética de Base Afrodiaspórica na Literatura Brasileira
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Entre Orfe(X)U e Exunouveau: Análise de Uma Estética de Base Afrodiaspórica na Literatura Brasileira
Grupo Livros
Autor | Edimilson de Almeida Pereira |
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ISBN | 9786584568457 |
Título | Entre Orfe(X)U e Exunouveau: Análise de Uma Estética de Base Afrodiaspórica na Literatura Brasileira |
Editora | Fosforo Editora |
Ano de Edição | 2022 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 248 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 20 |
Largura | 13 |
Profundidade | 2 |
Peso | 280 |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Sinopse | Em Entre Orfe(x)u e Exunouveau: análise de uma estética de base afrodiaspórica na literatura brasileira, Edimilson de Almeida Pereira propõe dois neologismos por meio dos quais busca entender as diversas variantes da poesia e da literatura nacional. Nesta ode ao mito de Exu, orixá que tem a pluralidade como característica fundamental, o professor, poeta e ficcionista apresenta um olhar singular, pautado pela diáspora africana, sobre a construção literária no Brasil e no mundo. Orfe(x)u, para Almeida Pereira, dá conta das manifestações literárias realistas, pautadas por questões mais concretas e calcadas na experiência, sendo representado pelo estilo de escritores como Luiz Ruffato, Marçal Aquino e Émile Zola, ao passo que Exunouveau se refere às obras em que a intuição e a imaginação são o pano de fundo. Clarice Lispector e James Joyce são exemplos dessa vertente. A mescla de Exu com elementos da cultura europeia não é casual: neste ensaio originalmente publicado em 2017 e revisto e atualizado em nova edição, o autor defende que o orixá da comunicação e da linguagem, em toda a sua pluralidade, pode explicar tanto a literatura clássica quanto aquela de vanguarda. Com isso, ele faz da cultura iorubá um ponto de partida para entender o mundo, assim como o pensamento eurocêntrico tem feito com a própria mitologia ao longo da história. Ao se debruçar sobre o Brasil, com a plena aceitação de que somos um país periférico, Almeida Pereira propõe a análise da nossa cultura a partir de estudos idealizados por outras sociedades fora do eixo Europa-Ocidente e mais próximas a nossa realidade. Neste ensaio incontornável, Edimilson de Almeida Pereira apresenta uma defesa apaixonada da multiplicidade de ideias e da expansão das chaves interpretativas com que lemos a cultura mundial, possível, segundo ele, “desde que em seus horizontes possamos entrever o respeito às alteridades, a vontade de diálogo e a valorização do experimentalismo estético”. Como resultado, tal qual nos mitos eurocêntricos que comumente tomamos de base para as artes, Exu torna-se universal. |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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