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Psicologia da Atenção

Théodule Ribot

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Existem duas formas bem distintas de atenção: uma espontânea, natural; e outra voluntária, artificial. Se considerarmos uma pessoa adulta, sadia, de inteligência mediana, o mecanismo ordinário de sua vida mental consiste em um contínuo ir e vir de eventos interiores, um desenrolar de sensações, de sentimentos, de idéias e de imagens que se associam ou se repelem segundo determinadas leis. A atenção voluntária é a interrupção momentânea deste desfilar contínuo, em benefício de um estado único; é produto da arte, da educação, de treino. Na atenção espontânea, o objeto age pelo seu poder intrínseco; na atenção voluntária, o sujeito age por poderes extrínsecos, isto é, acrescentados. Seu objetivo não é mais determinado pelo acaso ou pelas circunstâncias; ele é intencional, escolhido, aceito ou ao menos suportado: trata-se de adaptar-se a ele, de encontrar as formas apropriadas para manter a atenção. O processo pelo qual a atenção voluntária se constitui pode ser reduzido a esta única fórmula: tornar atraente por algum artifício algo que não o é naturalmente, atribuir um interesse artificial às coisas que não possuem um interesse natural.