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Afro-Latinos em Movimento: Protesto Negro e Ativismo Institucional no Brasil e na Colômbia

Cristiano Rodrigues

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Afro-latinos em Movimento: Protesto Negro e Ativismo Institucional no Brasil e na Colômbia, de Cristiano Rodrigues, é um livro inestimável para muitas agendas de pesquisa. Resulta de uma pesquisa original, extensa e de qualidade, utilizando análise documental e entrevistas, feita com rigor e qualidade exigida numa tese de doutorado, defendida em 2014, no prestigiado Iesp-Uerj. O livro traz uma enorme contribuição para os estudos sobre raça e política no Brasil, um campo que carece de reflexões; mobiliza o campo da Sociologia Política pela via dos movimentos sociais lembrando a importância do movimento negro, por vezes esquecida nesta agenda e, por fim, investe na comparação dentro da América Latina inserindo-se na linha dos estudos afro-latino-americanos ao comparar Brasil e Colômbia. Este estudo comparativo é muito bem recebido pelos estudiosos da área, principalmente em virtude do período analisado. Brasil e Colômbia partilham algumas características políticas comuns no tocante à participação dos negros nas suas respectivas sociedades. Dentre elas, a construção de uma identidade nacional mestiça e a sistemática negação do racismo como elemento constituinte das desigualdades raciais. Em sua análise, o autor reconstitui as importantes mudanças ocorridas na agenda política estatal sobre a temática racial de ambos os países demonstrando como as transformações no contexto político propiciaram a abertura de oportunidades políticas para a ação dos movimentos negros e a construção da demanda por políticas públicas. O autor destaca também as diferenças nas trajetórias dos países no processo de institucionalização da agenda de ações afirmativas junto ao estado, o que permite ao leitor um conhecimento mais adequado desse processo em ambos os países. A leitura deste livro é agradável, estimulante e principalmente desafiadora. Faz-nos pensar sobre o país que queremos e principalmente sobre os retrocessos que não queremos viver.