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Um País para Morrer

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Um País para Morrer

Grupo Livros

AutorAbdellah Taïa
ISBN9786586135343
TítuloUm País para Morrer
EditoraEditora Nós
Ano de Edição2021
IdiomaPortuguês
Número de Páginas160
País de OrigemBrasil
AcabamentoBrochura
Altura17
Largura15
Profundidade1
Peso200
OrigemBrasil
Serie/Coleçãovazio
SinopseUm país para morrer é formado sobretudo por diálogos, o que pressupõe uma série de encontros. Só conversa quem se dispõe a estar diante do outro. Uma mulher se prostitui para solda - dos franceses durante a ocupação na Indochina enquanto tenta convencer um deles a acompanhá-la à Índia. A personagem principal do livro encontra um jovem iraniano desfalecendo no metrô de Paris e o acolhe, para depois ouvir (e ler) sua história de perseguição e fuga. Os encontros aqui não são apenas entre pessoas. Como diálogos pressupõem movimento, já que são um vai e vem, as personagens estão o tempo inteiro se deslocando. O encontro que elas têm com sociedades estrangeiras, por exemplo, nunca é pacífico. A percepção de Abdellah Taïa é clara: países que exploram outros fazem o mesmo com os corpos estrangeiros. Enquanto consolida o pro - cesso de transição para o sexo feminino, Aziz radiografa a sociedade francesa: “(…) no fim das contas, o que temos aqui, em Paris, no coração da França? Uma burguesia tacanha, orgulhosíssima de sua cultura e sempre muito satisfeita consigo mesma. Pequenas tribos, aqui e acolá, que me lembram algumas que conheci na Argélia. Dos dois lados, a mesma coisa. Eles pensam que vivem na liberdade verdadeira, mas tudo que fazem é se submeter ao mais forte, ao mais esperto. Você quer nomes dessas tribos superfrancesas? Louis Vuitton. Hermès. Dior. Chanel. O Louvre. École Normale Supérieure, onde os idiotas do Jean-Jacques e do Pierre ensinam.” Apesar de toda a violência, dos corpos que sofrem e dos deslocamentos quase sempre obriga - tórios, o romance é cheio de lirismo, passagens oníricas e sobretudo personagens dotadas de grande sensibilidade. Como estão todas à margem, um último movimento se impõe. É preciso virar os olhos e observar os verdadeiros agentes da violência: os donos de qualquer poder.
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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