O Viajante

Paulo Pupo

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Um livro composto para ser um registro de meus pensamentos ao longo do tempo. Escrevo-o há anos, desde que morava em Brasília. A cidade me parecia solitária, eu gastava a maior parte do tempo lendo ou escrevendo, e essas atividades, considerando a idade que tinha, faziam meu cérebro fervilhar; e como quase não tinha com quem falar sobre alguns temas, resolvi fazer um registro do que ia pensando ao longo de leituras e escritas pra que pudesse rever, no futuro, minha própria evolução intelectual. Parti do princípio que todos evoluem intelectualmente, exceto por algum acidente ou doença; se essa evolução se dá no sentido positivo ou negativo, de aperfeiçoamento ou degeneração, isso é outra conversa; mas evolui, e o objetivo era esse: permitir-me olhar para o passado e rever o que pensava, como se escrevesse cartas para o meu próprio futuro. Já nos escritos iniciais caiu-me nas mãos o livro “Cidadela”, de Antoine de Sant-Exupéry, inspirando-me a adotar um formato semelhante, romanceado e poético. É grande, portanto, a influência desse livro. Os capítulos foram escritos esporadicamente, às vezes com grandes períodos de interrupção entre um e outro, principalmente depois que me tornei professor. Mas essas interrupções não me parecem afetar o conjunto da obra; evidenciam um ou outro ‘salto evolutivo’, apenas. Enfim, o livro é um relato de mais de vinte anos de pensamentos. E ainda que alguns pareçam imaturos procurei mantê-los em seu teor original.