- Mauro Beting, Lucca Bopp
Memórias do Cárcere
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Memórias do Cárcere
Grupo Livros
Autor | Graciliano Ramos |
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ISBN | 9788501116413 |
Título | Memórias do Cárcere |
Editora | Record |
Ano de Edição | 2020 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 686 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 23 |
Largura | 15,5 |
Profundidade | 3,9 |
Peso | 890 |
Formato | Físico |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | vazio |
Sinopse | A única edição autorizada pelo Instituto Graciliano Ramos, onde parte dos direitos autorais são direcionados a ONG Inoccence Brasil. Testemunho político de alto nível literário, as Memórias do cárcere reafirmam a qualidade excepcional da escrita de um dos maiores escritores brasileiros. Faltava escrever apenas um capítulo de suas memórias quando Graciliano Ramos faleceu, em 1953. Apesar de inacabado, o livro foi publicado de forma póstuma, originalmente em quatro volumes, com uma ""Explicação final"" de Ricardo Ramos fazendo as vezes de conclusão, e logo tornou-se o maior sucesso do autor — já renomado, mas pouco lido pelo público em geral. Graciliano Ramos foi preso em Maceió, em março de 1936, e ficou detido, sem acusação formal, passando por prisões em Recife e no Rio de Janeiro, até ser libertado em janeiro de 1937, um dos mais ilustres prisioneiros vitimados pela repressão do governo Vargas. "Indivíduos tímidos, preguiçosos, inquietos, de vontade fraca habituam-se ao cárcere. Eu, que não gosto de andar, nunca vejo a paisagem, passo horas fabricando miudezas, embrenhando-me em caraminholas, por que não haveria de acostumar-me também? Não seria mau que achassem nos meus atos algum, involuntário, digno de pena. É desagradável representarmos o papel de vítima. — Coitado! É degradante. Demais estaria eu certo de não haver cometido falta grave? Efetivamente não tinha lembrança, mas ambicionara com fúria ver a desgraça do capitalismo, pregara-lhe alfinetes, únicas armas disponíveis, via com satisfação os muros pichados, aceitava as opiniões de Jacob. Isso constituiria um libelo mesquinho, que testemunhas falsas ampliariam. Tinha o direito de insurgir-me contra os depoimentos venenosos? De forma nenhuma. Não há nada mais precário que a justiça. E se quisessem transformar em obras os meus pensamentos, descobririam com facilidade matéria para condenação." |
Edição | 54 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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Adicionar aos favoritos Autor- Ana Maria Araújo Freire
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