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Critica da Razão Pura

Immanuel Kant

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A Filosofia transcendental é a idéia de uma ciência para a qual a crítica da razão pura fará o plano total, de um modo arquitetônico, ou seja, por princípios e com perfeição segura e garantia dos princípios da razão pura. A crítica não pode se denominar Filosofia transcendental, pois não contém uma análise pormenorizada dos nossos conhecimentos “a priori” para ser um sistema completo. Na verdade, nossa Crítica, com certeza, precisa colocar diante dos olhos também uma total enumeração dos conceitos primitivos que perfazem o mencionado conhecimento puro. Mas é concedido à Crítica abster-se da análise minuciosa desses conceitos e também da completa recensão de seus derivados, e isso por duas razões: a) esse desdobramento não seria conveniente por não apresentar a dificuldade encontrada na síntese, em vista da qual propriamente se tem Crítica completa; b) contraria a unidade do plano ocupar-se com a responsabilidade da completude de tal análise e derivação, da qual se poderia estar dispensado no que tange ao nosso objetivo. Essa completude do desdobramento e da derivação dos conceitos “a priori” a serem dados no futuro é, contudo, fácil de totalizar, contanto que esses conceitos estejam como princípios detalhados da síntese e que nada falte a respeito dessa finalidade essencial. Portanto, à crítica da razão pura pertence tudo o que constitui a Filosofia transcendental, e ela é a idéia total da Filosofia transcendental, porém não essa própria ciência, pois a crítica avança na análise somente o requerido para o julgamento completo do conhecimento sintético “a priori”.