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Xilogravura Popular, a - Xilografos e Poetas de Cordel

Wmf Martins Fontes

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´A Xilogravura Popular – Xilógrafos e Poetas de Cordel´, reúne um expressivo conjunto de xilogravuras criadas por artistas populares ligados ao Cordel. A profusão temática reunida na exposição realizada no Museu Nacional da República, em Brasília (novembro de 2018- fevereiro de 2019) e aqui reproduzida, revela a extraordinária riqueza do imaginário popular do sertão nordestino. Há, também, obras de artistas plásticos que, embora não façam parte da denominada arte popular, produziram xilogravuras com linguagens de ´parentesco´ com o Cordel.A maioria das gravuras expostas, apesar de retratar histórias criadas por poetas populares e apresentar personagens e alegorias vinculados aos folhetos de Cordel, foi feita para ser apreciada como obra de arte autônoma e não mais como ilustração dos folhetos, que obedeciam o pequeno formato dos clichês de 15x10,5cm.Vários fatores levaram a xilogravura de Cordel a tornar-se independente do folheto e ganhar prestígio como obra de arte. É importante salientar que a independência se deu sem abdicar da poética e do modo de fazer que caracterizam o Cordel. A mudança ocorreu quando a xilogravura popular despertou interesse de intelectuais e de artistas modernos e, também, quando muitas editoras abandonaram a xilogravura e passaram a substituir as capas dos folhetos por clichês fotográficos e pela zincogravura, com imagens mais ´nítidas´ e de fácil percepção. Entretanto, os gravadores populares ao aceitar encomendas em formados de maior dimensão mantiveram o mesmo modo de entalhe da madeira, alguns conservaram, até mesmo, as mesmas ferramentas, e as imagens criadas permaneceram aquelas oriundas das crenças e das histórias que alimentavam os folhetos.Na poesia rimada e na xilogravura surgem histórias e imagens fantásticas – da vida amorosa; dos milagres e castigos de Deus; de proezas diabo e da luta do bem contra o mal; de cangaceiros, reis e princesas; de monstros sobrenaturais, como o lobisomem; de sátira e crítica social; da fome e da fartura; da força da natureza, das secas que flagelam a região.