Pensamento Feminista Brasileiro: Formação e Contexto
Grupo Livros
Autor | Branca Moreira Alves, Angela Arruda, Albertina de Oliveira Costa, Maria Odila Leite da Silva Dias, Maria Luiza Heilborn, Jacqueline Pitanguy, Margareth Rago, Sueli Carneiro, Bila Sorj, Leila Linhares Barsted, Heleieth Saffioti, Mary Garcia Castro, Constância Lima Duarte, Carmen Barroso, Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento, Cynthia Sarti, Lourdes Bandeira, Maria Bethânia Ávila, Rita Terezinha Schmidt |
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ISBN | 9788569924463 |
Título | Pensamento Feminista Brasileiro: Formação e Contexto |
Editora | Bazar do Tempo |
Ano de Edição | 2019 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 400 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 23 |
Largura | 16 |
Profundidade | 6,5 |
Peso | 430 |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | vazio |
Sinopse | Os anos 1970, período que podemos identificar como o de formação das teorias feministas no Brasil, foi também o ponto de ebulição dos movimentos feministas no mundo. Se nesse momento, lá fora, as mulheres se uniam para lutar contra a discriminação sexual e pela igualdade de direitos, impulsionadas pelas utopias da década anterior, por aqui era preciso se posicionarem contra a ditadura militar e a censura, em um duro combate pela redemocratização do país, pela anistia e por condições básicas de vida. Não é estranho notar, portanto, que em boa parte dos textos reunidos nesta edição ¬– de dezenove autoras –, a conjuntura política brasileira não se apresente apenas como pano de fundo, se impondo como fator determinante das próprias definições temáticas e abordagens dos estudos datados desses anos, em que o feminismo brasileiro se formava entre o ativismo e a necessidade de novas reflexões, circulando em grupos informais, centros de estudos e movimentos sociais – muitas vezes vinculado ao Partido Comunista e à Igreja Católica progressista, instituição particularmente importante enquanto oposição ao regime militar. Pois é nesse ambiente que despontaram intelectuais dispostas a inaugurar uma nova área de estudos no país, criando um campo próprio de saber voltado para as pesquisas sobre a mulher. Se por um lado essas pioneiras, em sua maioria ligadas às áreas das ciências sociais e da história, acompanhavam as demandas teóricas da esquerda, paulatinamente foram incorporando em suas investidas acadêmicas temáticas específicas como planejamento familiar, violência doméstica, sexualidade, saúde da mulher e a as variadas instâncias onde se manifestavam as desigualdades de gênero. A partir dos anos 1980, não foi possível silenciar vozes que se impunham demandas específicas, sobretudo as das mulheres negras, momento em que se destacam algumas das intelectuais mais singulares desse contexto, que fizeram da interseccionalidade um tema definitivo no debate feminista brasileiro. Como explica a organizadora da obra, Heloisa Buarque de Hollanda, também ela personagem dessa história, este livro tem como missão reunir as contribuições seminais que emergiram entre os anos 1970 e 1990, e seus reflexos ainda no começo do século XXI, e que possibilitaram a existência de um pensamento feminista no Brasil, consolidado a partir do empenho e do trânsito dessas mulheres entre a universidade, a militância e a política. Parece fundamental no contexto atual, em que os estudos feminis |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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