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Segunda-Feira - a Historia do Samba do Trabalhador

Bruno Brunet

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Esse livro documental do jornalista Daniel Brunet revela os bastidores do evento semanal, liderado por Moacyr Luz, que entrou para a história do samba. Com prefácio de Aldir Blanc e capa desenhada por Lan, a narrativa convida o leitor a acompanhar os passos do Samba do Trabalhador desde o início da roda, muito antes de ela se tornar um acontecimento cultural carioca. A ideia de reunir músicos nas tardes de segunda-feira, no Renascença Clube, deixou rapidamente de ser apenas uma forma de aproveitar o dia de folga. Em pouco mais de um mês, as segundas viraram um evento. É que à mesa montada por Moacyr "Moa" Luz e cia. sempre estiveram sambistas do mais alto valor: Luiz Carlos da Vila, Toninho Geraes, Bandeira Brasil, Tantinho da Mangueira e, entre outros, Marquinhos de Oswaldo Cruz. Logo, o brilho e o talento dessa constelação atraíram gente de todos os cantos. Foi assim, sem nenhuma pretensão, que nasceu o Samba do Trabalhador que hoje faz parte do calendário cultural do Rio. Com o sucesso fulminante, o grupo, no mesmo ano de sua fundação, gravou um CD e um DVD, que se transformaram em referência para outras iniciativas do gênero. No início de 2013, foi lançado um novo trabalho gravado ao vivo, nessa ocasião o grupo reuniu mais de duas mil pessoas na sede do Renascença. Em maio de 2015, para celebrar os dez anos da roda, surgiu o terceiro disco: Moacyr Luz & Samba do Trabalhador - Dez anos e outros sambas. Além de contar detalhadamente essa história, o livro traz 100 verbetes sobre os cantores, músicos e compositores que já participaram e ainda participam, com suas canjas, da famosa roda de samba, entre os quais João Bosco, Beth Carvalho, Arlindo Cruz, Bira Presidente e o próprio Moacyr Luz. São artistas da música, badalados ou não, que ajudaram a construir este legítimo movimento cultural brasileiro. A relação entre os sambistas e o trabalho é assunto da obra. Os primeiros sambistas fizeram inúmeros canções debochando do trabalho e do trabalhador. Mas isso mudou no fim dos anos 1930, quando Getúlio Vargas passou a incentivar quem compusesse músicas elogiosas ao trabalho. Anos mais tarde, a roda de Moa consolida a imagem do sambista como... trabalhador do samba. Entre canjas de sucesso e repertório próprio, a roda segue escrevendo sua história, acompanhada na palma da mão por centenas de pessoas, toda segunda-feira.