O Rei, o Pai e a Morte
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O Rei, o Pai e a Morte
Grupo Livros
Autor | Luis Nicolau Parés |
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ISBN | 9788535927368 |
Título | O Rei, o Pai e a Morte |
Editora | Companhia das Letras |
Ano de Edição | 2016 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 488 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 21 |
Largura | 14 |
Profundidade | 2,8 |
Peso | 578 |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | vazio |
Sinopse | Este livro examina as práticas religiosas na antiga Costa dos Escravos, na África Ocidental, correspondente à extensão onde hoje está a República do Benim. Nesse pequeno trecho de litoral, embarcou-se parte significativa dos africanos que chegaram escravizados ao Brasil, em particular à Bahia. A obra privilegia os dois séculos que vão de 1650 a 1850, quando o tráfico transatlântico de escravos foi mais intenso. Os principais reinos que dominaram a região nessa época foram Aladá, depois Uidá, e a partir da década de 1720, Daomé. Em razão das várias línguas faladas nessas sociedades, os deuses eram chamados de diversas formas, mas o termo mais comum era, e ainda é, vodum. Assim, o livro analisa o dinamismo e a historicidade da prática associada aos voduns, destacando sua imbricação com a vida política e econômica desses reinos. Em função da ligação histórica do Brasil com o lugar, a última parte da obra aborda questões relativas às repercussões que esses costumes tiveram na Bahia e no Maranhão. As formas de religiosidade desenvolvidas no período do tráfico de escravos constituíram um dos principais motores para a recriação dos rituais afro-atlânticos. No entanto, além de um simples movimento unidirecional da África para o Brasil, as forças da economia do tráfico afetaram de forma dramática as práticas religiosas em ambos os lados do Atlântico. O sistema escravagista, marcado por assimetrias de poder extremas, violência, racialização, instabilidade social e migrações generalizadas, intensificou uma forma ritualística baseada na troca sacrificial, na hierarquização, na possessão e no imaginário da feitiçaria. Inextricavelmente ligados à prática política e econômica dessas sociedades, os rituais religiosos desses povos são uma tradição de pluralismo e tolerância que precisa ser valorizada, sobretudo em tempos sombrios como os atuais, tomados por intransigência e fundamentalismo. |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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