Tempos de Reflexão: de 1954 a 1989
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Tempos de Reflexão: de 1954 a 1989
Grupo Livros
Autor | Nadine Gordimer |
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ISBN | 9788525051844 |
Título | Tempos de Reflexão: de 1954 a 1989 |
Editora | Biblioteca Azul |
Ano de Edição | 2012 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 512 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 23 |
Largura | 16 |
Profundidade | 2,8 |
Peso | 402 |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | vazio |
Sinopse | "Quando comecei a escrever, com nove ou dez anos, eu escrevia com o que passei a acreditar ser a única verdadeira inocência – um ato sem responsabilidade. Pois basta observar crianças muito pequenas brincando juntas para ver como o impulso de influenciar, exigir submissão, defender a primazia trai a presença do ‘pecado’ humano natal, cujo castigo é a carga da responsabilidade. Eu estava sozinha. Nem sabia como meu poema ou história saíam de dentro de mim. Não era dirigido a ninguém, nem lido por ninguém”, escreve Nadine Gordimer em Tempos de Reflexão – de 1954 a 1989, coletânea que abrange mais de 40 anos e que a Biblioteca Azul, selo da Globo Livros, está lançando em dois volumes (o segundo tem passagens dos anos 1990 e 2000). Neste primeiro volume, Nadine demonstra como se tornou uma das mais importantes vozes contra a segregação racial, como cooptou pessoas, por meio de argumentos inteligentes e convincentes, para debater sobre o racismo: “É o mal – a danação humana no sentido do Antigo Testamento –, e nenhum compromisso, assim como nenhum sacrifício, será demasiado grande na luta contra ele”, disse. Para ela, o escritor deve ter a liberdade de escrever e divulgar o que vê em sua sociedade, e ele não pode – ou não deve – se submeter aos interesses públicos de “interpretação política, valores morais e gostos”. A verdade, diz, tem de ser escrita de qualquer maneira, seja ela referente a uma revolução ou a um acontecimento diário da vida do escritor. A autora é, portanto, uma feroz defensora do fim da censura. “Sou alguém que sempre acreditou e ainda acredita que nunca nos livraremos da censura enquanto não nos livrarmos do apartheid. A censura é a arma do controle mental, tão necessária para manter um regime racista quanto aquela outra arma da repressão interna, a polícia secreta.” Na África do Sul, ela diz, a relação da política com a literatura tem várias implicações, como a “sublevação cultural dos negros sob a conquista”, o que faz escritores se exilarem, e a consequência imediata desse ato é que há um “desenvolvimento subsequente de seus escritos na consciência alterada do exílio”. E diz mais: como “alguns livros são proibidos, os sul-africanos nunca os leem. Mas tudo o que é e tem sido escrito pelos sul-africanos acaba sendo influenciado, no nível mais profundo e menos controlável da consciência, pela política racial”. Às vezes de forma poética, às vezes de modo cru, Nadine conta suas impressões por lugares tão distintos quanto o Egito ou o Co |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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