Este livro revela as influências do pensamento ocidental contemporâneo nas atividades profissionais do design, das artes e da arquitetura. Já numa primeira instância, esclarece que elas ocorreram muito além da alteração na morfologia e na visualidade, normalmente associadas desde a pós-modernidade, aquelas atividades profissionais.
A simples menção da expressão “pós-moderno” faz com que tais interlocutores passem imediatamente a brandir contra os “excessos” das propostas do movimento e seu inevitável “formalismo”. Investiga-se nos capítulos do presente livro um pouco das origens dos conceitos e o histórico da sua difusão sociocultural no período intermediário, entre a modernidade tardia e a contemporaneidade que... (já) se chamou pós-modernidade.
Carlos Zibel vai além, investiga o autor e o texto como representantes do poder, o controle social disfarçado em cultura, a possibilidade de separar o mesmo do diverso, a consideração dos afetos e as dobras da alma, conquistas advindas do pensamento pós-estruturalista.