Autor
- Lúcio Aneu Sêneca, Filicio Mulinari
Autor | Friedrich Schlegel |
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ISBN | 9788573215885 |
Título | Sobre o Estudo da Poesia Grega |
Editora | Iluminuras |
Ano de Edição | 2021 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 160 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 14 |
Largura | 21 |
Profundidade | 3 |
Peso | 150 |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | vazio |
Sinopse | A concepção filosófico-histórica de Schlegel tem três raízes: a experiência da Antiguidade, o sofrimento refletido na Modernidade e a esperança no reino vindouro de Deus. [...] A Antiguidade natural e perfeita foi apreendida em sua natureza única e integrada ao processo histórico do espírito como o primeiro período [...]. Por essa razão, a Antiguidade não é mais reproduzível no presente, este é compreendido como o segundo período [...]. Todavia, a Antiguidade torna-se significativa para o futuro. O que está ainda por vir não deve, assim, ser sua repetição, ou seja, nenhuma completude natural, mas uma totalidade espiritual que se desenvolve a partir do núcleo da própria Modernidade. Peter Szondi O Romantismo no final do século XVIII foi um movimento tão multifacetado que dele já se disse que rompeu com os clássicos, mas também que permaneceu sob a tirania dos clássicos. Para artistas e filósofos, estava em questão a antiga herança grega, isto é, a relação com sua tradição. Nesse contexto, Sobre o estudo da poesia grega foi central na gênese do pensamento romântico alemão sobre a história. O título já é indicativo: não se trata apenas da poesia grega, mas de como fazer o seu estudo. O problema, para o jovem autor Friedrich Schlegel, era menos a arte clássica do que a forma de se apropriar dela contemporaneamente. O objetivo do debate erudito era também comparar o passado à nova situação presente: aquele tinha unidade, totalidade, objetividade, naturalidade, ingenuidade e beleza; esta era fragmentada, individual, subjetiva, artificial, reflexiva e interessante. Novalis, poeta e amigo de Schlegel, dizia que a estética do Romantismo não apenas estava criando a modernidade, mas também — pelo contraste — a antiguidade. O desafio, como se vê, não estava em recusar ou endossar os clássicos, e sim em entreter uma relação diferente com eles. Os românticos recuperaram o valor da Idade Média e descobriram o Oriente, porém, jamais abandonaram a Grécia. Por sua vez, o elogio à poesia grega — e ele é intenso aqui — exigiria uma crítica de seu estudo habitual, que se amparava na mera imitação de velhos modelos. Isso porque a meta de Schlegel era contribuir, por meio da crítica literária, para a formação moderna. Era compreender como os versos de Dante ou os dramas de Shakespeare pavimentavam o caminho a seguir pela poesia, a partir de um novo contato com os antigos, menos submisso às li |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
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