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O Salvador do Mundo

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O Salvador do Mundo

Grupo Livros

AutorJosé Roberto Aguilar
ISBN9786555190823
TítuloO Salvador do Mundo
EditoraIluminuras
Ano de Edição2021
IdiomaPortuguês
Número de Páginas176
País de OrigemBrasil
AcabamentoBrochura
Altura22,5
Largura15,5
Profundidade5
Peso300
FormatoFísico
OrigemBrasil
Serie/Coleçãovazio
SinopseDo alto dos seus 80 anos, Aguilar consegue mais uma vez se superar e nos surpreender, como tem feito desde os anos 60 na pintura, escultura, performance, música, video-arte e literatura — de onde brota agora O Salvador do Mundo, seu sexto livro, como uma cápsula de otimismo nesses tempos duros de pandemia e destruição; um bem-vindo happy-end ao filme de terror. Com uma linguagem direta e ágil, de frases curtas, que lembra o estilo dos romances modernistas de Oswald e Mario de Andrade, Aguilar tece a trajetória de um personagem que se desdobra em vários, descobrindo-se e autotransformando-se sucessivamente, numa saga iniciática que flui como um filme de ação, pontuado por referências culturais — dos clássicos ao pop, da filosofia ao cinema, da música erudita à popular, dos antigos aos modernos, do ocidente ao oriente — que irrompem como portas no corredor do enredo. Inicialmente impermeável a qualquer emoção (incluindo cores, olfato, tato ou prazer sexual), o protagonista passa a representar a si mesmo para os outros, aparentando normalidade. O impressionante é ele ter consciência de sua condição (“eu simplesmente não tenho nenhum sentimento dentro de mim”), ao contrário de Truman (do filme The Truman Show), por exemplo, onde o protagonista era o único a não saber que vivia um grande simulacro.  Misto de fábula, aventura, romance policial, reflexão filosófica e ficção científica, O Salvador do Mundo realiza a proeza felina de narrar sete vidas em uma — Zé da Merda, José de Almeida Silva, José Lourenço Pinheiro, Parakê, Zé das Flores e O Salvador do Mundo (habitante do lixão, contrabandista, aluno de filosofia, advogado e contador, ator, ecólogo indigenista, inovador tecnológico) — percurso que metaforiza uma espécie de caminho da iluminação — do vazio interior ao aprendizado das emoções (através da natureza), do sentir ao ser (através do feminino) e do ser ao ser outro (através da tecnologia). A passagem de Zé da Merda para Zé das Flores, como um avesso da equação de João Cabral em sua Antiode (“poesia te escrevia: / flor! conhecendo / que és fezes”), faz a transição da representação para o ser — o que nos remete à experiência de Aguilar com a linguagem da performance, que não se propõe a representar de um papel, como no teatro, mas a assumir a presença integral, com toda a intensidade possível, nas situações inusitadas vividas em público. Não à toa, quando começa a desabrochar para sensações e sentimentos reais, o protagonista abandona o sucesso
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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