- Daniel Krasucki e Miriam Lazarotti
Moça com Chapeu de Palha
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Preço a vista: R$ 34,00
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Moça com Chapeu de Palha
Grupo Livros
Autor | Menalton João Braff |
---|---|
ISBN | 9788560160365 |
Título | Moça com Chapeu de Palha |
Editora | Língua Geral |
Ano de Edição | 2009 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 216 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 21 |
Largura | 14 |
Profundidade | 1,3 |
Peso | 325 |
Formato | Físico |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | vazio |
Sinopse | O título deste romance, Moça com chapéu de palha, antecipa muitos aspectos da técnica narrativa de Menalton Braff. De imediato, ele sugere uma composição impressionista, que induz o leitor a participar da criação do significado da obra. O texto é lírico, intenso, e a análise do narrador, voltada para a crise existencial mais grave de sua vida, modifica-se com o passar do tempo. Nesse sentido, o estilo narrativo de Menalton nos remete – ao reavaliar o mesmo fato a medida que o protagonista se distancia dele – à série de pinturas de Claude Monet sobre a catedral em Rouen. Este livro ainda revela muitas cenas campestres, pinceladas como se fossem uma natureza morta. É quando também há maior abertura para o registro de cenas cotidianas, triviais, mas que, pela qualidade com que as tintas e os movimentos são manipulados, ganha um papel muito relevante em Moça com chapéu de palha: elas completam o painel impressionista, que vai misturar a leveza do erotismo com o peso da incerteza sobre a vida. As impressões nascem ora do que vai sendo mostrado com solidez, o amor entre o protagonista e Angélica, sua mulher, ora pelas incertezas do narrador em torno do seu destino. E é justamente em torno das incertezas que o romance ganha um contraponto, um tom que por vezes, de modo instigante, nos faz lembrar da literatura noir, repleta de mistérios e suspenses. Acentua-se então o cenário urbano, da redação do jornal e das relações profissionais ali estabelecidas, da falta de ética, do poder que consome o compromisso com a verdade, um lema que a imprensa carrega consigo feito um estandarte. De um lado, o campo, o cuidado na preparação da comida, na arrumação da mesa de jantar, no zelo com o jardim, na vida amorosa e sentimental, enquanto, de outro, estão a cidade e sua máquina incessante, brutal e estressante. Qual dos dois é mais verdadeiro? Qual dos dois é mais importante? São perguntas que se colocam neste romance e são formuladas em diálogo com a própria criação literária, num jogo metalinguístico que apenas um autor maduro como Menalton Braff poderia conquistar. |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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