Martim Cererê
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Martim Cererê
Grupo Livros
Autor | Cassiano Ricardo |
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ISBN | 9788503008013 |
Título | Martim Cererê |
Editora | José Olympio |
Ano de Edição | 2003 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 256 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 21 |
Largura | 14 |
Profundidade | 1,3 |
Peso | 310 |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | vazio |
Sinopse | "Um exímio exemplar do modernismo, iniciado pela Semana de Arte Moderna. ""Martim Cererê não é apenas paulista; é visceralmente brasileiro; não é apenas aborígine, é a síntese étnica em que entra o próprio imigrante (...)"" - Mário da Silva Brito Publicado pela primeira vez em 1928, no auge da campanha renovadora, iniciada pela Semana de Arte Moderna, com ilustrações de Di Cavalcanti, Martim Cererê representa o ponto alto da vertente nacionalista e ufanista do verde-amarelismo. Constituído de poemas de formas e ritmo variados, como um livro de figuras, aproxima-se da técnica do desenho animado ou da história em quadrinhos, tendo um texto mítico e lírico de caráter épico e narrativo. O enredo desenvolve a lenda do surgimento da noite e do desenvolvimento do Brasil. O índio Aimberê e o marinheiro branco Martim apaixo-nam-se pela Uiara, que se propõe a se casar com aquele que lhe trouxes-se a noite. Martim vai a África e traz a noite que são os negros escravos. Da união, surgem os bandeirantes, que desbravam os sertões, plantam o mar verde dos cafezais e constroem as fábricas e arranha-céus da metró-pole paulistana. O poema retrata a formação do Brasil. Segundo Cassiano Ricardo, a influência do momento, o indianismo do grupo literário Anta, ao qual pertencia, em 1926, e que pugnava pelo estudo da cultura dos índios como base de autenticidade americana explica o nascimento de Martim Cererê. ""Escrevi um poema não apenas indí-gena mas racial, baseado no mito tupi, que, afinal, hoje lhe serve de argumento."" Modificado e acrescido de novos trechos, de edição para edição, veio a tornar-se um poema, pelo menos no que concerne a argumento e sucessão de composições até certo ponto ligadas entre si. A quinta edição foi incluída pela Companhia Editora Nacional, em 1936, na coleção Os Grandes Livros Brasileiros (volume IX). A sexta foi dada definitiva pelo autor com prefácio de Menotti Del Picchia. A oitava aparece em 1945, com gravuras originais de Goeldi. A décima foi incluída nas Poesias Completas do autor, editada em 1957 pela José Olympio. A 11a. foi especialmente ilustrada por Tarsila, em 1962. Foi uma espécie de Martim Cererê passado a limpo. A 12 ª edição, novamente da José Olympio, foi a última revista pelo autor que incluiu um artigo revogando as demais edições. ""Cassiano juntou o exemplo à doutrina nesse grande poema, que será o Martim Cererê desta fase universalista do poeta, como o Cererê foi o Jeremias da sua fase nacionalista."" - Tri |
Edição | 29 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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