Arte Contemporanea - Modos de Usar
Grupo Livros
Autor | Paula Braga |
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ISBN | 9786587235516 |
Título | Arte Contemporanea - Modos de Usar |
Editora | Elefante |
Ano de Edição | 2021 |
Número de Páginas | 312 |
Acabamento | Brochura |
Altura | 18 |
Largura | 12 |
Profundidade | 1 |
Peso | 200 |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | vazio |
Sinopse | Neste livro, Paula Braga divide com os leitores o prazer de circular pelo universo da arte contemporânea — um imenso prazer, a julgar pelos dezenove capítulos que você tem em mãos. Os “modos de usar” elencados pela autora passam muito longe dos estereótipos sobre galerias e vernissages: ambientes exclusivos frequentados por gente fina, elegante e sincera, disposta a desembolsar cifras escandalosas em obras destinadas à fruição de um círculo reduzido de entendedores. Cenas como essa não encontram lugar por aqui. Tampouco há dicas para bem avaliar ou investir em esculturas, nem curiosidades sobre a excêntrica genialidade de artistas aclamados. Paula Braga não perde tempo com egos, fofocas ou picuinhas. Ao analisar trabalhos de criadores consagrados como Hélio Oiticica, Cildo Meireles, Carlos Zílio e Beatriz Milhazes, além de nomes menos conhecidos do grande público, ela quer discutir as formas pelas quais a arte afeta e é afetada pela realidade. Dá pra saber que seus escritos passarão longe da espiral de vaidade que acompanha o mundo das exposições logo na epígrafe, emprestada do francês Robert Filliou: “Arte é aquilo que faz a vida ser mais interessante que a arte”. Nessa perspectiva, consegue abordar, de maneira acessível e instigante, um assunto normalmente restrito a patotas impenetráveis. Conforme avançamos na leitura, percebemos que a autora fez bem ao abandonar uma carreira promissora como analista de sistemas para se dedicar à estética — e tudo depois de ter se encantado com uma pintura de Lasar Segall na casa de um amigo. Esse mesmo brilho nos olhos, capaz de mudar vidas, escorre entre as vírgulas e os pontos finais de Arte contemporânea: modos de usar. Cada capítulo tem dois momentos: primeiro surge uma crônica, na qual Paula Braga liberta sua prosa instigante e despojada, flertando com a autoficção; depois, e em diálogo com o texto que o antecede, deparamos com um ensaio crítico, mais acadêmico, porém nada sisudo. A combinação de estilos segura a mão da gente em um rolê aleatório pelo labirinto da arte contemporânea, sem fio condutor. A proposta é se deixar levar por uma autora que enxerga a arte como caminho para a investigação existencial, a produção de pensamento e a formação de subjetividades desviantes da norma, sem deixar de pontuar as mazelas do neoliberalismo e a desintegração do tecido social brasileiro nestes tempos distópicos. Bom passeio, e fique à vontade para tocar e fotografar. |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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Adicionar aos favoritos Autor- Paulo Venancio Filho, Mario Pedrosa
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